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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Foto by Sandra Hasmann


Mansuetude e poder
A mansuetude é, por vezes, confundida com fraqueza espiritual, apatia ou indiferença. Pensa-se que a pessoa portadora dessa virtude está impedida de reclamar seus direitos e deve tolerar com passividade todos os abusos.

Acredita-se que a mansuetude não combina com o poder, pois este tem se confundido com prepotência, o despotismo e a violência.

Contudo, mais uma vez vamos encontrar na natureza lições preciosas a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a mansuetude.

Na natureza tudo acontece com poder e silêncio, com um silêncio poderoso; o Sol nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar.

Acaricia as pétalas de uma flor sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar.

As estrelas e galáxias descrevem as suas órbitas com estupenda velocidade pelas vias inexploradas do cosmos, mas nunca deram sinal da sua presença pelo mais leve ruído.

O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discreto pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.

A luz, a vida e o espírito os maiores poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.

Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em atos de violência física, mas sim numa atitude de presença metafísica; não se trata de fazer algo, mas de ser alguém.

Quando um homem conquista o verdadeiro poder, toda a antiga violência acaba em benevolência.

A violência é sinal de fraqueza, a benevolência é indício de poder.

Os grandes mestres sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita mansuetude e benevolência.

O Criador, que é o supremo poder, age com tamanha mansuetude que a maioria dos homens nem percebe a Sua ação.

Essa poderosa força, na qual todos estamos mergulhados, mantém o universo em movimento, cria novos mundos a cada instante, faz pulsar o coração dos abutres e dos colibris, dos bandidos e dos homens de bem, na mais harmoniosa mansuetude.

Até mesmo a morte, mensageira da liberdade, chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prendem a alma ao corpo, libertando-a do cativeiro físico.

Assim se expressa o verdadeiro poder: sem ruído, sem alarde e sem violência...

***

Sempre que a palavra poder lhe vier à mente, lembre-se do Sol e de sua incontestável mansuetude: nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar. Acaricia as pétalas de uma flor sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar.

(FONTE: www.reflexao.com.br)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Exemplo Sempre Fala mais Alto*
 
As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento.
Era naquele local que vivia um homem muito sábio.
O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.
Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto.
De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.
O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta :
-- Mestre, qual o sentido da vida ?
O idoso monge permaneceu em silêncio.
Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede.
Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.
Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros.
Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência.
O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.
Cheio de alegria, o jovem declarou :
-- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado.
Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja.
Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.
Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.
O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara.
Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou :
-- Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga.
Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.
Pense em como aquilo que você faz todos os dias, está influenciando os outros.
Por isso, aja sempre no bem.
Faça as coisas corretas, começando pelas pequenas coisas como, por exemplo, manter limpa a cidade.
Seja você aquele que não joga papel no chão.
Coloque-o no bolso, na bolsa, num lugarzinho no chão do carro.
Quando passar por uma lixeira, deposite-o ali.
Seja você aquele que respeita os sinais de trânsito.
Não estacione seu carro sobre a calçada.
Não estacione em fila dupla.
Respeite as filas de ônibus, do banco, do supermercado, em qualquer lugar.
Espere a sua vez sem reclamar nem xingar.
Preserve a paz.
Não arranque flores dos jardins públicos, mesmo que seja para plantar em sua casa, em seu jardim.
Preserve o que é de todos.
Enfim, dê o bom exemplo em tudo.
Ao seu lado, sempre haverá uma criança, um jovem, um adulto, alguém enfim que se achará no direito de fazer o que você faz, principalmente se você for alguém que ele respeita, como o pai, a mãe, o professor, o melhor amigo, o político conhecido na cidade.
E lembra-se :
"mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga".

*Recebi o Texto Sem Autoria, caso Você conheça a Autoria, favor informar-me para os devidos créditos.

sábado, 10 de julho de 2010

Excesso carboidratos potencializa depressão


Por: Cristina Almeida
Superar a depressão não depende da boa vontade de quem dela sofre. Nesses casos, dizem os especialistas, é a própria vontade que precisa ser tratada. O tratamento clássico envolve antidepressivos e psicoterapia, mas estar atento ao que se come pode ser uma medida válida. Alimentar-se incorretamente pode provocar a modificação da bioquímica cerebral e potencializar os altos e baixos emocionais.
Toda dieta prevê certa porção de carboidratos porque eles são indispensáveis à produção de energia e serotonina, substância associada ao bem-estar. Contudo, a relação entre depressão e excesso de carboidratos foi identificada não só nos adultos, mas também entre os adolescentes: eles não se refugiam nos lanches, doces e salgadinhos porque são ansiosos e deprimidos, mas o inverso.
Essa é a opinião de Attilio Speciani, imunologista italiano, autor do livro "Prevenire e Curare la Depressione con il Cibo" ("Prevenir e Tratar a Depressão com os Alimentos", ainda sem tradução no Brasil). Ele explica que, ao consumirmos muito carboidrato, sofremos uma elevação abrupta dos níveis de glicemia (glicose no sangue). Para reequilibrar o organismo, nosso sistema coloca em ação a insulina, que tem como objetivo fazer a glicose circular. O excesso de açúcar é reconhecido como tóxico e, num mecanismo de sobrevivência, o cérebro comanda que este excesso de glicose seja transformado em gordura. "Quanto menos insulina produzimos, menos gordura acumulamos e, assim, há menor interferência sobre o equilíbrio do sistema nervoso", diz.
Speciani comenta que, por causa dos hábitos alimentares modernos, a insulina tem sido considerada um dos hormônios mais difíceis de ser sintetizados pelo organismo (o aumento dos casos de diabetes comprova isso). Mantê-la sob vigilância pode ajudar no controle de sintomas como ansiedade e depressão.
Conforme o médico italiano, o consumo exagerado de doces, massas, pães e farinhas refinadas ainda pode desencadear a chamada resistência insulínica: o organismo fica menos sensível ao hormônio e a produção tem de ser aumentada.
A repetição desse processo aumenta a necessidade de ingerir açúcar, como num ciclo vicioso. Por isso, quem come muito carboidrato está sempre faminto: "é esse processo de constante instabilidade energética que causa um efeito negativo sobre o emocional e leva à depressão", esclarece Speciani.
A produção de serotonina depende do consumo de carboidratos e, se há um aumento brusco nos índices, "outro mecanismo de defesa orgânica se manifesta: os inibidores, que se nutrem da serotonina do cérebro, provocando novo e sucessivo estado de abatimento", completa o imunologista.
Antidepressivos naturais
Para manter um perfeito funcionamento da bioquímica do humor, Speciani sugere o consumo equilibrado de carboidratos e proteínas, além da inclusão na dieta de alimentos que ele classifica como "antidepressivos naturais". É o caso das frutas oleaginosas, combinação que ele classifica como uma verdadeira injeção de ânimo: amêndoa, avelã, nozes, semente de linhaça (por causa da presença de ômega 3), semente de gergelim e cereais integrais (ricos em tirosina, estimulam a produção de dopamina, que promove o estado de alerta).
Ele sugere que o açúcar seja substituído pelo mel integral, que é rico em triptofano (aminoácido que se transforma em serotonina) e possui índice glicêmico baixo, se consumido com absoluta moderação.
Entre os alimentos a serem evitados, o médico cita as farinhas refinadas e o seitan (ou glúten), muito usado pelos vegetarianos, por ser uma proteína sem tirosina. "Para evitar problemas, o seitan deve ser consumido sempre junto com outros alimentos protéicos", aconselha.
Speciani ressalta a importância de se fazer refeições regulares, iniciando o dia com uma refeição matinal rica na combinação de alimentos integrais e de origem vegetal. Nas refeições noturnas, a recomendação é evitar carboidratos simples, de rápida absorção (como mel, açúcar, frutas, xarope de milho, leite e derivados).
Relógio biológico
Aqui no Brasil, Jane Corona, médica especialista em nutrologia, ressalta também a importância dos horários regulares para se alimentar e dormir, já que o corpo funciona como um relógio ao produzir substâncias que interferem no humor.
Segundo ela, no momento em que acordamos, nosso corpo precisa de boa dose de dopamina para nos conectar com o mundo. À noite, para descansar, precisamos da serotonina e da melatonina, oxidante natural que atinge seu pico às 2:00 horas da manhã. O desequilíbrio nos ciclos pode levar à depressão.
Carência nutricional
Alimentar-se bem, equilibradamente e com regularidade pode evitar outra conseqüência, a Síndrome Depressiva de Carência Nutricional: "o cérebro é um órgão que não armazena glicose e esse é o nutriente mais importante para o seu funcionamento", justifica.
Para a especialista, a dieta ideal para fugir da depressão é aquela que inclui gorduras de boa qualidade (mono e poliinsaturadas), encontradas em alimentos como semente de linhaça, frutas oleaginosas, azeite de oliva e abacate. "Essas gorduras facilitam a comunicação entre os neurônios", justifica.
Outros nutrientes importantes para a produção de neurotransmissores, de acordo com ela, são as vitaminas A, B, C, D e E, os minerais cálcio, cromo e magnésio e as proteínas vegetais.
Para quem enfrenta rotinas estressantes, Corona sugere caprichar na primeira refeição pela manhã. "Quando for inevitável saltar uma refeição, é bom ter à mão algumas nozes, amêndoas, castanhas e uma fruta, para evitar o consumo de biscoitos e frituras", recomenda.

domingo, 4 de julho de 2010



 
 Planeta Voluntários – Faça a diferença, por um mundo melhor!

"Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só podia fazer pouco."


Relatórios da miséria, fome, violência, Aids, desmatamento no planeta.


Fome:
Todos os dias, mais de 850 milhões de pessoas vão se deitar com fome; dentre elas, 300 milhões são crianças. A cada cinco segundos, uma delas morre de fome.
O número de desnutridos nos países em desenvolvimento cresce à razão de quase 5 milhões de pessoas por ano.
Todo ano no Planeta, morrem de fome cerca de 30 milhões de pessoas.

Pobreza:
Entre 55 e 90 milhões de pessoas passarão à condição de pobreza extrema ainda neste ano de 2009, devido à recessão mundial resultante da crise financeira internacional.Mais de 1 Bilhão sofrerá de fome crônica no mundo todo.
Segundo pesquisas, 53,9 milhões de brasileiros são pobres; isso significa que quatro em cada dez brasileiros vivem em miséria absoluta. Entre as 130 Nações que medem a distribuição de renda, o Brasil é o penúltimo colocado; só ganha de Serra Leoa.equivale a 31,7% da população. 21,9 milhões dessa população são muito pobres, ou 12,9% dos brasileiros.

Água Potável:
Globalmente, ao longo das últimas décadas, a quantidade de água potável disponível tem diminuído dramaticamente.
Há 1,6 bilhão de Km³ de água no mundo, mas, o que podemos beber é menos de 1% disso...
A poluição das águas mata hoje 2,2 milhões de pessoas por ano; mais de 75 % da reserva mundial de peixes é sobre-explorada;
E o aumento no nível dos oceanos causado pelo aquecimento global pode deslocar dezenas de milhões de pessoas.
Em 20 anos, mais de 60% da população mundial sofrerão com a escassez de água. Também segundo a ONU, na atualidade, mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água tratada.

Saneamento:
Quatro em cada 10 pessoas no mundo não têm acesso nem a uma simples latrina de fossa não asséptica, e são obrigadas a defecar a céu aberto.
Aproximadamente 2 em cada 10 pessoas – mais de 1 bilhão de pessoas – não têm nenhuma fonte de água potável segura.
80% das internações hospitalares no mundo são devidas a doenças transmitidas pela água.
Como consequência, 3.900 crianças morrem diariamente em razão desta crise humanitária, totalmente evitável, porém silenciosa.

Habitação:
Atualmente, 900 milhões de pessoas vivem em assentamentos precários (favelas e áreas de risco) em todo o mundo.
A menos que a situação mude substancialmente, 1,5 bilhão de moradores de zonas urbanas serão favelados em 2020,o equivalente à população da China.
O Brasil terá 55 milhões de favelados,o que seria equivalente a 25% da população do país.
Atualmente, quase 1 bilhão de pessoas – um sexto da população mundial – vivem em favelas.

Educação:
O Brasil tem atualmente cerca de 16 milhões de analfabetos, e metade desse número está concentrada em menos de 10% dos municípios do país.
O planeta ainda conta com 780 milhões de analfabetos.
No Brasil existem 16,295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever pelo menos um bilhete simples.
Levando-se em conta o conceito de "analfabeto funcional", que inclui as pessoas com menos de quatro séries de estudo concluídas, o número salta para 33 milhões.

Trabalho Infantil:
Cerca de 2,5 milhões de crianças, entre 5 e 16 anos, trabalham no Brasil, o que o coloca entre os países com os maiores índices de trabalho infantil.
Cerca de 250 milhões de crianças no mundo trabalhando (entre os 5 e 14 anos), mas as estatísticas não são muito seguras, dado que boa parte da exploração é clandestina ou realizada em setores econômicos informais. Na África, uma em cada três crianças é explorada e, na América Latina, uma em cada cinco. A situação em alguns países No Equador, país que encabeça o ranking de trabalho infantil no continente, onde 1 milhão e quinhentos mil menores trabalham nos bananais, fabricação de tijolos e outros.

Aids:
No ano passado a Aids matou 3 milhões de pessoas, e outros 4,1 milhões foram infectados - mais de 8.000 por dia, e a doença hoje infecta 40 milhões, dos quais 25 milhões vivem no continente africano. Além disso, a epidemia deixou órfãos 15 milhões de crianças,
Mais de 500 mil crianças nasceram com o HIV, o vírus causador da Aids, no ano passado.
Entre elas, cerca de 20 mil crianças brasileiras.
O número de mulheres infectadas com vírus HIV aumentou em 44% no país nos últimos dez anos.
O uso de seringas contaminadas mata 1,3 milhão de pessoas por ano no mundo todo.
Somente no Brasil existe atualmente mais de meio milhão de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS, mas elas não sabem disso.

Violência:
Segundo a UNESCO, de 60 países analisados, em apenas 06 o número de homicídios é superior ao número de mortes por acidentes de trânsito.Dentre esses está o Brasil e mais três países da América Latina. Em 49 desses países, o número de suicídios é superior ao número de homicídios; dentre as exceções está o Brasil e mais sete países da América Latina. A América Latina é a região onde mais ocorrem homicídios no planeta: 30 mortes para cada grupo de 100.000 pessoas ao ano, o triplo da média mundial.
Da população mundial, o Brasil responde por 11% de todos os homicídios do planeta. É o 2º país que mais mata utilizando armas de fogo, 3º em homicídios contra jovens e 4º colocado em homicídios no geral. O Brasil é o 3º mais violento da América Latina, perdendo somente para a Colômbia e Venezuela.

Aborto:
Estima-se que são feitos 42 milhões de abortos a cada ano em todo o Planeta, e, desses, 20 milhões são ilegais ou executados clandestinamente. Segundo a OMS, abortos inseguros causam por volta de 65.000 a 70.000 mortes maternas a cada ano(1), 99% das quais ocorrendo nos países em desenvolvimento(2).
No Brasil a cada minuto, quase dois abortos clandestinos são realizados . O número é uma estimativa baseada nas internações pós-aborto pelo SUS e aponta que, desde 1999, cerca de 952 mil mulheres interromperam a gravidez por ano no país.

Desmatamento:
Dados divulgados indicam que a Floresta Amazônica perdeu 754,3 quilômetros quadrados de florestas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. A área equivale a metade do município de São Paulo.
O país perdeu um campo de futebol a cada dez minutos na Amazônia, nos últimos 20 anos.
O Brasil é campeão mundial de desmatamento.  Em segundo lugar está a Indonésia: 18,7 km2 por ano e, em terceiro, segue o Sudão, com 5,9 km2.  As principais causas pelo desmatamento na Amazônia são a retirada de madeira, o cultivo de soja e gado.

Quando olha para o mundo nessa perspectiva, consegue perceber a real necessidade de solidariedade, compreensão e educação?


Nós, do Planeta Voluntários, convidamos você a servir e a apoiar os outros com devoção e compaixão. Começando com a nossa própria transformação pessoal e, mediante serviço, por fazer a diferença, é a forma como nós acreditamos que vamos chegar a essa massa crítica de pessoas que, juntas, emerge como a nova humanidade.

Serviço altruísta surge espontaneamente a partir de apenas compreendendo que somos uma humanidade. Talvez você possa escolher as atividades que podem de alguma forma contribuir para o bem estar dos outros em sua comunidade. Isso poderia ser empenho pessoal voluntariado como ajudar uma pessoa idosa, um orfanato, um abrigo, um hospital, entre outros.
Os valores e os princípios do movimento emergente para uma nova humanidade, e da Aliança, que está a tentar servi-lo, se baseiam no apoio de políticas, as causas e as ações que favoreçam o respeito pela vida, dignidade humana, a liberdade, a sustentabilidade ecológica e a paz.

Faça todo o bem que puder
Por todos os meios que puder
De todas as maneiras que puder.
Em todos os lugares que puder
Todas as horas que puder
Para todas as pessoas que puder
Enquanto você puder.
Faça a Diferença.


Por Marcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
Porque ajudar faz bem !
http://www.planetavoluntarios.com.br
A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

 
OS SETE PASSOS PARA A SUPERAÇÃO DO CONTROLE DO EGO

1. Pare de se sentir ofendido.

O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado.
Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece.
Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina.
É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é.
Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal.
Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido.
Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz.
A paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz.
O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz.
Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.

2. Abandone o querer vencer.

O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores.
A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção.
Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre.
Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.
Você não se resume as suas conquistas e vitórias.
Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos.
Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia.
Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras.
Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas.
Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho.
Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder.
Esse é o medo do ego.
Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego.
Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu.
Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção.
De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.

3. Abandone o querer estar certo.

O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas.
Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção.
O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura.
Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego:
"Não sou seu escravo.Quero me tornar generoso.Quero rejeitar a necessidade de ter razão.Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade".
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção.
Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado.
Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas.
Preste atenção à vontade controlada pelo ego.
Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero estar certo ou ser feliz?"
Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá.
Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção.
A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.

4. Abandone o querer ser superior.

A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros.
É uma questão de ser melhor ao que você era.
Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém.
Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora.
Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance.
Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros.
É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus.
Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um.
Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego.
Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade.
Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção.
A distinção sempre leva a comparações.
Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.

5. Deixe de querer ter mais.

O mantra do ego é "mais".
Ele nunca está satisfeito.
Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente.
Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada.
Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha.
Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você.
Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros.
Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.
A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente.
Nunca obstrui suas criações por razões egoístas.
Cria e deixa ir.
Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte.
Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis:
"É dando que se recebe".
Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.

6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.

É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza.
Deus compõe todas as músicas.
Deus constrói todos os prédios.
Deus é a fonte de todas as realizações.
Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som.
Mas, vá se afinizando com essa ideia.
Tudo emana da Fonte!
Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos.
Você é um observador.
Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas.
Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada.
Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho.
Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.
 
7. Deixe sua reputação de lado.

Sua reputação não está localizada em você.
Ela reside na mente dos outros.
Você não tem controle algum sobre isso.
Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens.
Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz.
Esse é o seu propósito aqui.
Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias.
É o seu ego no controle.
É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção.
Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos.
Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte.
Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter.
Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa.
Wayne W. Dyer