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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

SÔBRE O CÂNCER
(fonte: http://www.aacc.org.br/cancer.htm )


A palavra câncer representa o conjunto de mais de duzentas “neoplasias malignas” que tem em comum um processo de crescimento desordenado de células anormais em diferentes partes do organismo e que pode ocorrer em qualquer idade, tanto em crianças quanto em adultos. O tipo de tecido corporal de onde essas células se originam e começam a se multiplicar determina o tipo de câncer e influencia o seu grau de gravidade, bem como a maior ou menor facilidade de tratamento.

A palavra vem do latim câncer, que significa caranguejo. Esse nome deve-se à semelhança entre as pernas do crustáceo e os tentáculos do tumor, que se infiltram nos tecidos sadios do corpo.

A velocidade com que a célula alterada se multiplica é muito variada, por isso quando se tem o diagnóstico de câncer, o paciente é submetido a uma bateria de exames para descobrir a extensão da doença, processo chamado de estadiamento. A partir desses exames, é traçado o plano de tratamento.

O tratamento pode ser cirurgia, quimioterapia, radioterapia, e transplantes. Estes podem ser combinados ou individuais. Cabe ressaltar que o tratamento deixa o sistema imunológico do paciente extremamente frágil, deixando-o sobre constante risco de infecção.

O câncer hoje, se diagnosticado precocemente tem chance de cura de 70 %, porém é importante lembrar que é uma doença potencialmente terminal.

Levando em conta os dados supracitados, receber um diagnóstico de câncer que acomete um filho, é angustiante, e passa a ser um tempo de incertezas. Este acontecimento
pressupõe uma reorganização de todo o sistema familiar de forma a se adaptar à condição de perda iminente da criança e lhe prestar cuidados.

A possibilidade da perda de um filho representa não só o luto por uma criança real, mas as interrupções de sonhos e projetos de vida, uma vez que os pais vêem nos seus filhos uma forma de continuidade de suas próprias vidas.

Os pais enfrentam diversas perdas, deparam com um confronto entre a imagem da criança idealizada e a da criança real adoentada.

A família passa a sofrer crise emocional, e, portanto todos os membros desta devem ser ajudados e orientados para melhor compreensão da doença, em todas as etapas do tratamento.

O diagnóstico do câncer infantil é estressante e angustiante, por isso receber o a informação que um ente querido está com câncer, é muito delicado. È um momento que merece especial atenção. Muitas vezes a informação tem que ser repetida, pois neste momento o nível de ansiedade dos pais e da criança é muito alto, e a capacidade de assimilação pode variar.

A criança precisa entender e ter informações sobre seu processo de tratamento e possibilidade de dor, para assim poder participar ativamente do seu processo de cura.

Quanto aos irmãos da criança doente, fica presente o sentimento de abandono, uma vez que o foco dos pais passa a ser o filho doente. Estes pais devem ser orientados a incluir os irmãos no processo de tratamento. Dar informações e conversar, de acordo com cada idade, sobre os medos e aflições.

È muito comum a família após receber o diagnostico de câncer na criança, passar por essas fases:
• Choque: Quando a pessoa sofre um abalo seguido de desespero ou atordoamento, geralmente proveniente do diagnóstico de uma doença potencialmente terminal. Neste caso podem surgir reações que variam entre a apatia e a agitação.
• Negação: Tentativa automática de viver como antes, como se nada tivesse ocorrido, gerada por uma incapacidade atual de aceitar a realidade da perda iminente. Pode haver um momento de isolamento, como uma espécie de mecanismo de defesa da pessoa para dar continuidade à vida.
• Ambivalência: ocorre entre a aceitação e o sentimento de negação.
• Revolta: Protestos que podem ser dirigidos a si mesmo, à situação, a outrem (geralmente a equipe médica responsável pelo tratamento da criança, ou ao cônjuge) ou a Deus. Também é comum aparecerem sentimentos de culpa e auto-recriminação nesta fase.
• Barganha: Tentativa de alguma espécie de trato ou acordo (geralmente com uma entidade divina), que garanta o adiamento da morte ou cura do enfermo
• Ambivalência: ocorre entre a aceitação da perda iminente e o sentimento de negação.
• Revolta: Protestos que podem ser dirigidos a si mesmo, à situação, a outrem (geralmente a equipe médica responsável pelo tratamento da criança, ou ao cônjuge) ou a Deus. Também é comum aparecerem sentimentos de culpa e auto-recriminação nesta fase.
• Barganha: Tentativa de alguma espécie de trato ou acordo (geralmente com uma entidade divina), que garanta o adiamento da morte ou cura do enfermo.
• Depressão: Abatimento e tristeza profunda, havendo a possibilidade de acontecer o reconhecimento de perdas secundárias decorrentes da morte iminente.
• Aceitação e adaptação: Aceitação da realidade.
È importante lembrar que estas fases não aparecem necessariamante nesta ordem e também não tem um tempo determinado.


LETÍCIA ROTTA
Coordenadora do setor de Psicologia
MEDICOS SEM FRONTEIRAS

História

Médicos Sem Fronteiras foi criada em 1971 por um grupo de jovens médicos e jornalistas que, em sua maioria, tinham trabalhado como voluntários em Biafra, região da Nigéria, que, no final dos anos 60, estava sendo destruída por uma guerra civil brutal.

Enquanto trabalhavam para socorrer as vítimas do conflito, eles perceberam que as limitações da ajuda humanitária internacional da época eram fatais. Para tratar dos doentes e feridos era preciso esperar por um entendimento entre as partes em conflito zou pela autorização oficial das autoridades locais. Além do emperramento burocrático, os grupos de ajuda humanitária não se manifestavam diante dos fatos testemunhados.

Em 1971, o sentimento de frustração desse grupo e a vontade de assistir às populações mais necessitadas de modo rápido e eficiente deram origem a Médicos Sem Fronteiras. A organização surgiu com o objetivo de levar cuidados de saúde para quem mais precisa, independentemente de interesses políticos, raça, credo ou nacionalidade. No ano seguinte, MSF fez sua primeira intervenção, na Nicarágua, após um terremoto que devastou o país. Hoje, mais de 22 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em mais de 70 países.

Médicos Sem Fronteiras no Brasil

O Brasil, embora seja, hoje, a 12a economia mundial, se caracteriza por ter uma das piores distribuições de renda do mundo. Isto, na prática, significa que os 10% mais pobres da população brasileira dividem 0,7% da renda, enquanto os 10% mais ricos concentram 48% dela. Além disso, 40 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza.

Estes números criam um contexto de pobreza e exclusão social que trouxeram Médicos Sem Fronteiras para o Brasil. No Brasil, o acesso à saúde é garantido pela constituição federal, mas é limitado na prática. Paralelamente ao trabalho junto a populações desfavorecidas, o objetivo de MSF aqui é sensibilizar a sociedade civil brasileira acerca das situações de extrema dificuldade enfrentadas pelas comunidades excluídas. Esta sensibilização se dá através dos meios de comunicação, da organização de manifestações e, em casos extremos, de denúncias públicas.

Médicos Sem Fronteiras atua tanto em contextos emergenciais – como epidemias, catástrofes naturais e conflitos –, como em contextos estáveis onde a exclusão social ocasiona o sofrimento de milhares de pessoas. Embora tenha sido o advento de uma epidemia de cólera na Amazônia, em 1991, que trouxe MSF para o Brasil, o trabalho hoje é caracterizado por projetos de desenvolvimento de médio prazo, dentro de um contexto relativamente estável, porém caracterizado pela desigualdade e pela violência cotidiana. Em 1993, motivado pela situação de exclusão social e violência no Rio de Janeiro, que chegava aos noticiários internacionais, MSF envia uma equipe de profissionais para a cidade com o intuito de investigar a situação, avaliar a necessidade de atuação e planejar ações.

Os projetos de MSF no Brasil se caracterizam pelo desenvolvimento de iniciativas médico-sociais, das quais a população assistida participa ativamente. A proposta de MSF é funcionar como um elemento catalisador de mudança social, através de ações que garantam a sustentabilidade dos projetos.

Durante este processo, a organização procura contribuir para que as populações atendidas se organizem, de modo que elas mesmas possam lutar por seus direitos. Os projetos também buscam um diálogo com representantes do poder público, criando um canal de comunicação entre as comunidades excluídas e os governos, para reafirmar o compromisso do Estado em atender as necessidades dessas populações.

As atividades de Médicos Sem Fronteiras no Brasil são financiadas, em sua maioria, com recursos de doações de cidadãos de vários países, inclusive do Brasil.

Para saber mais acessem http://www.msf.org.br

quinta-feira, 9 de agosto de 2007



MEDITAÇÃO PARA CRIANÇAS

Vivemos numa sociedade, acelerada, cheia de ritmo, cheia de estímulos, e esquecemo-nos com grande freqüência que dentro do nosso lar existem " crianças ", crianças essas que eu chamo de " esponjas " pois absorvem todo o nosso stress. Depois falamos de crianças hiperativas, da falta da concentração nas aulas, na hiperatividade em casa, na sua auto-estima, por vezes como não temos tempo para acompanha-las da melhor maneira ...Usamos medicação, freqüentamos médicos, e essa solução nem sempre resolve.Podemos sempre lhes dar a oportunidade de se olharem a elas mesmas, de se observarem.Tal como nós as nossas crianças também são vítimas do nosso mundo stressado.

Ensinar a nossa criança meditar significa ajudá-la a ligar-se com o seu eu interior, incluindo a sua imaginação, a sua auto-estima, os seus pensamentos positivos, saber vê-la e sentir o quanto ela é especial, ajudá-la a gerir seus próprios conflitos.

Meditação não significa estar muito quieto, de pernas cruzadas e olhos fechados, significa sim, dar-lhes tempo e espaço para serem criativas, para praticarem a atenção e estarem livres de preocupações e ansiedades transmitidas diariamente.
Este processo pode beneficiar muitos pais no seu envolvimento com as crianças.

Ter tempo para relaxar pode, no mínimo, reduzir a ansiedade e aumentar a capacidade de resolução de problemas. Por vezes, o simples ato de focar a atenção numa tarefa diferente permite que surjam idéias novas e frescas. A meditação pode ainda ajudar uma criança zangada ou frustrada a acalmar-se e a repensar uma situação.

~>1º) Ensinar as crianças a relaxar e meditar, consiste em fazer com que elas se sentem ou deitem numa posição e local confortáveis, como elas se sentirem melhor! Não existe nenhuma postura obrigatória, só o conforto delas importa.

~>2º A respiração - início da técnica – é o mais importante ; aprender a respirar, respirar fundo uma ou duas vezes e deixar que os seus olhos se fechem, se assim quiserem .
Crianças mais velhas podem simplesmente querer tempo para descansar um pouco ou pensar em privado. Para outras crianças, continuar com mais algumas respirações profundas pode ser o suficiente. Aqui estão algumas outras sugestões para incorporar alguns momentos calmos, meditativos, na vida da sua criança.

Use Imagens Mentais

Faça com que a sua criança imagine que é flexível como uma boneca de trapos, com cada parte do seu corpo (braços, pernas, cabeça...) a sentir-se cada vez mais como gelatina. Ou então lhe peça que imagine ondas numa piscina ou no mar. Peça-lhe que permita que o seu corpo sinta a água suave nos seus braços e pernas e, por fim, passar através destes. Talvez possam gostar duma visita amigável de um golfinho, uma estrelinha do mar ou alguns peixes tropicais coloridos. Peça-lhe que imagine uma conversa em que as criaturas usam palavras relaxantes e talvez até lhe tragam uma mensagem especial. Deixe que a criança escolha a cor da água, da areia e dos peixes. A imaginação, não a realidade, é a chave nesta situação.

Existem muitos lugares diferentes para onde os seus pensamentos a podem levar (talvez ao parque ou ao seu passeio favorito). A imaginação de cada um irá levá-lo onde quiser ir mentalmente e observar.

Os pensamentos podem ser aventureiros e empolgantes, não têm de ser sempre algo calmo. A intenção é apenas fazer com que ela crie um espaço seguro de ambiente alegre onde possa se refugiar.

Use Afirmações Positivas

2. " EU GOSTO DE MIM " é uma das principais afirmações no desenvolvimento da auto-estima.

Existem varias formas de interagir, a questão está em qual será a melhor para nossa criança!

Acho muito interessante outra das técnicas, com mais ritmo, pois fazem-nos sentir especiais.

Esta consiste em:
Sentar-se calmamente...Depois abanar a cabeça rapidamente e fazer ruído ao expirar (soltar todo o ar para fora ),
Mexer o braços e sacudi-los!
Ficar quieto
Expirar de novo pela boca para soltar todo o ar para fora.
Fechar os olhos calmamente.. Respirar profundamente e, sintam o que sentirem, neste momento sorrir.
Depois devagarzinho vamos abrindo os olhos, gradualmente.
O pensamento mais importante a ser absorvido é realmente " Eu gosto de Mim "!
No fim Celebramos com uma musica ao seu gosto!
Nunca esquecer: Afirmações positivas " eu sou capaz "

(AD)

Bençãos, Luz e Serenidade às crianças do Planeta!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

GENTE LINDA

Por motivos alheios à minha vontade estive "fora do ar" por algum tempo mas ESTOU DE VOLTA!!!! ÊBAAA!!!
Aguardem, portanto, novos e ótimos temas, textos, etc, etc!!
Beijo graande a todos!!!