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segunda-feira, 18 de junho de 2012

GORDURA VISCERAL

Mais importante do que controlar o peso corporal é acompanhar a circunferência abdominal. Sim, o tamanho da "barriguinha"! Essa medida é definida pela Organização Mundial da Saúde como o ponto médio entre a última costela e a crista do osso ilíaco, ou, para simplificar, a menor circunferência da região abdominal, e tem relação direta com o aumento das chances de desenvolver pré-diabetes, aumento de triglicérides, colesterol e pressão alta. Resumindo, quanto maior a barriga, maior o perigo!

Pode-se ter a impressão de que as gorduras que constituem o corpo são todas iguais, mas não são. Particularmente na região abdominal existem 2 tipos de gordura metabolicamente diferentes: a gordura subcutânea, palpável ao beliscarmos o abdômen, e a visceral ou omental, localizada entre as vísceras, abaixo da musculatura abdominal, a conhecida "barriga de chope".

Um dos motivos que fazem do tecido adiposo tão prejudicial à saúde é o fato de ser um órgão dinâmico que secreta várias substâncias denominadas ADIPOCINAS. Em sua grande maioria, estão relacionadas direta ou indiretamente a processos que contribuem com a aterosclerose, hipertensão arterial, dislipidemias, resistência à insulina e diabetes, representando o elo entre adiposidade e síndrome metabólica (denominação dada quando há associação dos seguintes problemas: alteração das gorduras sanguíneas, triglicérides, LDL e HDL colesterol, aumento da pressão arterial e glicemia alterada).

O tecido adiposo visceral é o que secreta maior concentração de adipocinas, seguido do tecido adiposo subcutâneo abdominal e do tecido subcutâneo glúteo-femural, o que explica a importância de manter a circunferência abdominal dentro dos parâmetros saudáveis.

A boa notícia é que, embora mais perigosa, a gordura omental é mais fácil de ser eliminada que as outras, ou seja, com a prática de atividade física, especialmente a intermitente (ex: tiros na esteira, na bicicleta ou durante a natação), e com ajuste da alimentação, reduz-se a circunferência abdominal de forma rápida e eficaz. Nada de desânimo!

O esforço vale a pena, basta iniciar os exercícios aos poucos e com uma boa orientação para conquistar maior qualidade de vida, menores riscos de saúde e de quebra se sentir mais atraente e bem disposto.

Em tempo: a gordura retirada durante a lipoaspiração é a subcutânea e não a visceral! O que fazem mesmo a diferença para a saúde são os exercícios e a boa alimentação.
Tabela: Medida da circunferência abdominal e risco para doenças cardiovasculares e diabetes para ambos os sexos, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Circunferência abdominal
Homens
Risco aumentado para doenças >= 94cm
Risco muito aumentado para doenças >= 102 cm

Mulheres
Risco aumentado para doenças >= 80 cm
Risco muito aumentado para doenças >= 88 cm

Camila Freitas
Nutricionista do Instituto Vita

(FONTE: http://www.euqueroviverbem.com.br/index.php?pagina=artigos&artigo=81&categoria=2)

terça-feira, 12 de junho de 2012

         USP CONFIRMA EFICÁCIA DO "PASSE MAGNÉTICO”


Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar.

O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição”.

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre do ano passado. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril deste ano!

Fonte: http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25...

sábado, 9 de junho de 2012


Um jeito inovador de emagrecer



Aproveite essa dica excelente já que estamos no inverno: um novo estudo sugeriu que dar uma caminhada no frio após uma refeição pode levar a perda de peso.

Isso acontece porque o frio ativa a produção de gordura marrom (a “gordura boa”), que é encontrada naturalmente no nosso corpo, e consome calorias para produzir calor. Ou seja, quando as pessoas estão em um ambiente gelado, a gordura marrom entra em ação, queimando nossas calorias para nos esquentar.

E, caso você esteja com medo de ficar doente por conta de sair de casa com tempo frio, saiba que o frio não é responsável, sozinho, por causar doenças como o resfriado, por exemplo. O que acontece é que no frio as pessoas costumam passar mais tempo em ambientes fechados e a transmissão de vírus fica mais fácil. Também, alguns tipos de vírus da gripe se multiplicam mais facilmente no frio.

Então, na verdade você pode estar até mais seguro no exterior. Mas se agasalhe bem, porque hipotermia, sim, é um perigo real.

O frio e a gordura marrom
Os cientistas já conheciam um tipo de relação entre a gordura marrom e o frio, por conta de um processo chamado termogênese (que equilibra a temperatura do nosso corpo), com o qual ela está envolvida, por produzir muito calor. Os animais que hibernam, por exemplo, geralmente têm bastante gordura marrom.

Nos seres humanos, ela é importante principalmente nos primeiros meses de vida, pois protege o recém-nascido do frio excessivo. Quando a gordura marrom é estimulada pelo sistema nervoso simpático, presente nas terminações nervosas em torno das nossas células, oxida-se facilmente, gerando energia em forma de calor.

A descoberta de que a gordura marrom pode ser ativada somente pelo frio e levar a perda de calorias foi um pouco “acidental”.

O Dr. Aaron Cypess, do Joslin Diabetes Center, clínica que pesquisa a diabetes em Boston, EUA, e sua equipe queriam saber se a droga efedrina podia funcionar como um gatilho para a produção de gordura marrom, e a resposta a isso foi que não.

Os participantes do estudo receberam ou efedrina ou placebo, e todos usaram um colete para esfriar o corpo, no qual circulava água a cerca de 14 graus Celsius. Eles usaram os coletes de refrigeração por duas horas, enquanto a atividade de gordura marrom era medida.

Todas as pessoas queimaram o mesmo número de calorias, mas os pesquisadores descobriram “que a efedrina não estava usando a gordura marrom para queimar caloria”, como explicou o Dr. Cypess. Segundo ele, ambos os métodos tiveram efeitos no sistema nervoso simpático, que ativa a resposta de “luta ou fuga” do organismo, como o aumento da pressão arterial. Mas só o frio ativou a gordura marrom.

Essa foi uma ótima descoberta, pois significa que os pesquisadores podem encontrar uma maneira de explorar o frio sem os efeitos colaterais associados com drogas para combater a obesidade. Por exemplo, a efedrina pode causar boca seca, insônia, dor de cabeça, ansiedade, além de outros efeitos mais sérios, geralmente relacionados ao abuso da droga ou devido à pré-disposição a doenças do coração.

O Dr. Cypess acredita que um método de combate pode ser simplesmente projetar coletes de refrigeração parecidos com o do estudo para ajudar as pessoas a perder peso.

O próximo passo da pesquisa é descobrir se o colete pode ajudar as pessoas a perderem tanto peso quanto o exercício físico. Para tanto, os participantes terão que usá-lo por semanas. Então, antes de começar a morrer de frio por aí, espere para ter certeza de que a façanha funciona!!

(FONTE: http://hypescience.com/emagrecer-frio/)