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domingo, 6 de maio de 2012


QUANDO A BOCA CALA... O CORPO GRITA!!!

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto
Existem curvas chamadas Equívocos,
Existem semáforos chamados Amigos,
Luzes de precaução chamadas Família,
E ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão,
Um potente motor chamado Amor,
Um bom seguro chamado Fé,
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS,
ou como O queiram chamar...
(texto recebido por email)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Vende-se Tudo ! 

por Martha Medeiros
 Desapego material!


No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou: - Que coisa triste ter que vender tudo que se tem. - Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. 



Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. 

Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
 
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.



_"Só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir". É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade. São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.


 
A gente leva dessa vida...Apenas a vida que a gente leva .

sexta-feira, 30 de março de 2012

 Dez erros que os pais cometem e afastam os filhos 
 Thinkstock
Você pode não se dar conta, mas discussões de casal diante dos filhos podem marcá-los para sempre...

 Foi exatamente isso o que aconteceu com Paula (que prefere não revelar o nome), relações-públicas que mora em São Paulo e tem 30 anos. Emocionada, ela garante não acreditar mais no amor. Para ela, um dos motivos de sua vida amorosa ser tumultuada é resultado dos exemplos que teve em casa: constantes confrontos dos pais .

“Eles acabaram com o casamento deles e eu com o meu, no ano seguinte. Fiquei tão passada quando descobri uma traição do meu pai que acabei fazendo do problema deles o meu. Conclusão: meu ex não aguentou tanta pressão”, resume. Namorando há três anos outra pessoa, Paula diz ter a impressão de que a relação não vai decolar. “Quando me lembro das brigas que presenciei na minha infância e na adolescência, acho que não casarei e nem terei filhos”, diz ela, que afirma lutar contra esses pensamentos, mas é difícil não associar família a um ambiente conturbado.

DEPOIMENTOS REAIS

   A professora Lidia Weber fez a seguinte pergunta às crianças entrevistadas: "Se você pudesse fazer três pedidos para a fada madrinha realizar, quais você faria para ela mudar ou melhorar na sua casa, nos seus pais ou na sua escola?". Veja algumas respostas:

“Queria que meus pais parassem de gritar comigo e meu pai parasse de me xingar.” (menina de 6 anos - caso 32)

“Queria que meus pais não me batessem mais.” (menina de 7 anos - caso 21)

Queria que meus pais parassem de brigar entre eles e meu irmão não brigasse tanto comigo.” (menino de 5 anos - caso 37)

Para Lidia Weber, professora e pesquisadora da UFPR, pós-doutora em desenvolvimento familiar, o comportamento dos pais tem sido um dos principais temas de pesquisa em relacionamento familiar nos últimos tempos, em todo o mundo.

“Sabemos, com certeza, que não basta ter ótimas práticas educativas. Os pais também devem ter bom relacionamento entre eles”, explica a especialista. “Uma abordagem integrativa e interdisciplinar inclui três relações de influências mútuas em uma família: mãe-filhos, pai-filhos e relação conjugal.”
Segundo Lidia, quanto mais os pais brigam entre si, mais a criança tem tendência de apresentar comportamentos denominados antissociais (brigar, mentir, praticar bullying, gritar etc.).

“Conflitos simples entre os pais não são apontados como problemas se o casal consegue resolver as diferenças. Porém, se as brigas continuam, podem levar a sinais de depressão, ansiedade e outros problemas transferidos às crianças”, explica.
A professora realizou uma pesquisa –junto com sua assistente de mestrado em Educação, Gisele Stasiak– com 40 crianças entre 6 e 7 anos de idade, pais e professores. O estudo revelou dados curiosos sobre a influência conjugal na vida dos filhos. Veja o que foi detectado:

COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS DIANTE DA RELAÇÃO CONJUGAL DOS PAIS

Quanto melhor a interação familiar, menos estressante é a relação entre pais e filhos
Quanto mais as crianças percebem a desarmonia dos pais, menos regras os adultos colocam e mais elas são consideradas "difíceis" por eles
Quanto mais as crianças percebem um clima conjugal negativo, menor o índice de habilidades sociais
Quanto mais estressante a vida do casal, mais frequentes as punições físicas em relação às crianças
Crianças cujos pais têm uma relação harmônico têm melhores relacionamentos com os amigos

Discussões para o bem

 Kátia Teixeira, psicóloga da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico de São Paulo (EDAC), defende o valor da experiência das brigas conjugais para crianças e jovens em formação. “Acredito que o problema não está na discussão, mas, sim, em como ela é conduzida. Discussões fazem parte dos relacionamentos. Se um casal diverge em algo, não precisa omitir dos filhos. Mas essa conversa deve acontecer com respeito, sem ofensas, humilhações e, especialmente, sem violência, seja ela física ou verbal”, defende. “Casais que não se respeitam possivelmente facilitarão o surgimento de conflitos nos filhos.”
  • Se os seus filhos presenciarem uma briga séria, converse com eles depois e peça desculpas.
Lidia diz que os filhos podem aprender muito com as crises. "As pessoas brigam e se reconciliam, podem ter opiniões diferentes e se amar mesmo assim; podem se amar e brigar de vez em quando... É importante aceitar a opinião de outros e saber perdoar", explica ela. "Brigas ruins são compostas por insultos pessoais, expressões de hostilidade, xingamentos e agressão física. Discussões que levam ao aprendizado mostram expressões verbais de apoio ao outro, compreensão e empatia; cumplicidade e compromisso para resolução do problema”, diferencia.

SEIS DICAS DAS TERAPEUTAS PARA NÃO TRAUMATIZAR OS FILHOS

1. Evite ao máximo brigar na frente dos filhos, especialmente crianças pequenas, que acham isso assustador.
2. Lembre-se de que crianças são sensíveis, observadoras e perceptivas. Elas sentem facilmente tensões, segredos e mal-estar. Como não sabem as causas, podem achar que são culpadas pelos desentendimentos dos pais.
3. Leve em conta que brigar na frente dos filhos não é um bom comportamento; os pais devem ir a outro cômodo ou esperar os filhos dormirem.
4. Se os seus filhos presenciaram uma briga séria, é preciso que eles vejam a resolução da situação. Assim, aprenderão que conflitos são normais e podem ser resolvidos através da comunicação. Deixe claro que as crianças não são culpadas de nada (*ao invés de estender a elas o mal humor, virando a cara, fazendo exigencias ou tratando-as como se fossem debéis mentais ou animais sendo adestrados!!).
5. Se saiu do sério, explique que a falta de controle foi um erro, em um momento de nervosismo, e peça desculpas.
6. Nunca, sob hipótese alguma, inclua os filhos em uma briga. Também não peça que eles tomem partido de um ou de outro, jamais

(FONTE: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2011/04/03/brigas-dos-pais-afetam-os-relacionamentos-dos-filhos-ate-a-vida-adulta.htm)

quinta-feira, 22 de março de 2012

É isso:
quanta coisa há
que eu não preciso...

FREI BETTO
                   
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação! Estamos construindo super-homens e super mulheres, totalmente equipados, mas
emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:...
"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser Feliz"!!!

quinta-feira, 15 de março de 2012

VÍDEO

O PODER DAS REFEIÇÕES
- Lya Luft -

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de março - DIA INTERNACIONAL DA MULHER




MULHERES CARAS...


(enviada por Cau Saad)

"Cara é a mulher que
quando a vida lhe deu um limão fez logo a limonada.
Uma jarra enorme, gelada e adoçada.
Barata é a que ficou azeda.

Cara é a mulher que diante dos sonhos desfeitos,
reorganizou-os como pode, juntou caquinhos no chão,
catou migalhas, mas se refez.
Mulher barata é a que manteve sonhos extintos,
virou o pesadelo dos que a cercam e nunca acordou.

Cara é a mulher que descobriu seu corpo,
apaixonou-se pelos seus defeitos
e aprendeu a exibir-se com a maestria
de quem é segura de seu poder.
Barata é aquela que nem sabe como é,
não ousou se conhecer
e vive tentando se esconder ou
mostrar o que não é...

Mulher cara tem brilho nos olhos.
Barata só tem rugas.

Cara é a mulher que saiu a luta,
foi ao fundo do poço e…voltou!
Barata é quem vive nas bordas,
dependurada, sem coragem de se soltar.

Cara é a mulher que muda de casa,
de cidade, de país, de marido, de namorado,
de emprego quantas vezes for preciso
mas se mantém fiel aos seus princípios.
Barata até muda, mas só a casca.
Por dentro mantém as paredes rachadas,
o relacionamento falido,
o fracassado passado.

Cara é a mulher que tem assunto:
Fala de política, moda, cozinha e amor com a mesma desenvoltura.
Barata só fala dos outros,
porque de si mesma nada tem de interessante para contar.

A mulher cara ri a toa,
é feliz com o que tem,
e de tão bem humorada ri até de si mesma.
A mulher barata é carrancuda.
Reflete por fora o que realmente é por dentro,
não sorri…finge.

Mulher cara tem amigos.
Muitos.Verdadeiros e pela vida inteira.
Amigos que a admiram e defendem até debaixo d’água..
A barata tem conhecidos.
Gente que foge como o diabo da cruz
mas que quando não tem jeito…a aturam.

A cara é desprendida e solta.
A barata é pegajosa.
A cara é leve e livre.
A barata é pesada e presa.

Mulher cara tem preço sim e sabe disso.
É rara no mercado.
Mulher barata tem aos montes.
Pilhas, lotes, containers lotados!
Porque …ahh essas ninguém quer!”

 Para voce, mulher bonita, que também escreve as páginas de nossa história,
e para voce, homem especial, que "não puxa nem empurra", mas... Caminha lado
a lado com as mulheres de sua vida (mãe, filha, esposa, irmã...),

desejo um

 FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!!


sábado, 3 de março de 2012

GANDHI

Perguntaram numa ocasião a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem o ser humano, ele respondeu assim:
 
"A Política sem Princípios, o Prazer sem Responsabilidade, a Riqueza sem Trabalho, a Sabedoria sem Caráter, os Negócios sem Moral, a Ciência sem Humanidade e a Oração sem Caridade.

A vida tem ensinado a mim, que as pessoas são amáveis, se eu sou amável; que as pessoas estão tristes, se estou triste; que todos me querem bem, se eu quero bem a eles; que todos são maus, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu sorrio para eles; que há rostos amargurados, se estou amargurado; que o mundo é feliz, se eu sou feliz; que as pessoas tem nojo, se eu sinto nojo; que as pessoas são gratas, se eu tenho gratidão.

A vida é como um espelho: Se sorrio, o espelho me devolve o sorriso.

A atitude que tomo na vida, é a mesma que a vida tomará ante mim."
"Quem quiser ser amado, que ame".
A única razão porque és feliz, é porque tu decides ser feliz.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como tornar-se um vampiro sem ser mordido por outro



O estudo descrito abaixo foi publicado em uma revista científica, a Psychological Science August, em 2011. De acordo com ele, para se tornar um vampiro você não precisa ser mordido por outro… apenas ler livros sobre esses seres que adoram sangue.

Isso acontece porque as pessoas precisam se sentir parte de um grupo, e a assimilação coletiva de uma narrativa, como livros sobre vampiros, torna isso possível.

“Nós propomos a hipótese da assimilação coletiva da narrativa – em que experimentar a narrativa faz com que psicologicamente uma pessoa se torne parte do coletivo descrito na narrativa. Em um teste desta hipótese, os participantes leram passagens de um livro sobre bruxos (da série Harry Potter) ou um livro sobre vampiros (da saga Crepúsculo)”, disseram os pesquisadores.

O teste mostrou que os participantes tomavam medidas implícitas e explícitas que mostravam que psicologicamente eles se tornavam bruxos ou vampiros, de acordo com a temática do livro que leram.
“Os resultados também sugerem que essa assimilação coletiva da narrativa diz respeito à necessidade básica de conexão humana”, explicam.

De acordo com o estudo, existe uma tendência das pessoas criarem uma necessidade de pertencimento através da assimilação coletiva de uma narrativa, como Harry Potter ou Crepúsculo. As pessoas precisam pertencer a grupos para aumentar a satisfação de vida e o bom humor – mesmo se tornando vampiros ou bruxos psicologicamente, sem receber uma carta de Hogwarts ou ser mordido por um vampiro. [ScienceHumor]

(FONTE: http://hypescience.com/como-tornar-se-um-vampiro-sem-ser-mordido-por-outro/)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


Morrer de amores é uma coisa totalmente emocional, né? Pelo contrário: é totalmente “racional”.
Apaixonar-se pode causar estragos em seu corpo. O coração acelera, a barriga embrulha, você entra numa montanha russa emocional, sentindo-se delirantemente feliz em um minuto, e ansioso e desesperado no próximo.
E esses sentimentos românticos intensos não vêm do coração; vêm do cérebro.
Em um pequeno estudo, pesquisadores analisaram imagens de ressonância magnética do cérebro de 10 mulheres e 7 homens que afirmaram estar profundamente apaixonados.
O comprimento das suas relações variava de um mês a menos de dois anos. Os participantes viram fotos de seus amados, e fotos de uma pessoa com aparência semelhante.
Os cérebros dos participantes reagiram às fotos de seus amores produzindo respostas emocionais nas mesmas partes do cérebro normalmente envolvidas com a motivação e recompensa. Ou seja, esse tipo de amor usa o mesmo sistema no cérebro ativado quando uma pessoa é viciada em drogas.
Em outras palavras, você começa a desejar a pessoa por quem está apaixonado como desejaria uma droga.
Especialistas dizem que o amor romântico é uma das emoções mais poderosas que uma pessoa pode ter.
Nossos cérebros sabem que temos que escolher um parceiro. Eles se tornam motivados para conquistar o companheiro ou companheira, às vezes indo a extremos para obter a sua atenção e carinho.
A parte de recompensa do cérebro, também chamada de centro do prazer, é uma parte essencial do cérebro para sobreviver nessa situação, pois nos ajuda a reconhecer quando algo é bom. E o esforço para se sentir bem em torno de seu companheiro pode ser ainda mais poderoso do que o desejo por sexo.
Mas quando conquistamos nosso amor, esse sentimento de desejo/vício desaparece? Não completamente.
Em outro estudo, cientistas analisaram exames de ressonância magnética de 10 mulheres e 7 homens que estavam casados há uma média de 21 anos e afirmavam ainda estar intensamente apaixonados por seus parceiros.
Os pesquisadores descobriram que em cada um desses amantes de longo prazo, as regiões cerebrais também foram ativadas quando eles olharam para fotos de seus parceiros. “Amor a longo prazo” ativava regiões do cérebro ligadas ao apego e gostar de uma recompensa.
Às vezes, conquistar uma pessoa não desfaz, mas aumenta a ligação entre as pessoas, que permite que os parceiros fiquem juntos por tempo suficiente para ter e criar filhos.
Mas estudos do cérebro sugerem que o amor muda ao longo do tempo. As pessoas se acostumam com o relacionamento, perdendo o medo do parceiro as deixar, então não se focam tanto no desejo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

                                      

             A ORIGEM DO CARNAVAL

carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.

A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.

A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O EXCESSO DE AÇÚCAR É TÃO 

TÓXICO QUANTO O ÁLCOOL, 

SEGUNDO OS ESPECIALISTAS





LONDRES - Comer muito açúcar é tão tóxico quanto o abuso de álcool, advertiram três cientistas americanos nesta quinta-feira, 2 de fevereiro, na revista “Nature”. Eles defendem o estabelecimento de restrições equivalentes às aplicadas ao álcool e tabaco, como os impostos por exemplo.

Para reduzir o consumo, eles sugerem taxar bebidas e alimentos com adição de açúcares, especialmente a frutose. Estas medidas poderiam até restringir a venda de produtos açucarados fora do horário escolar, ou até mesmo proibir a venda de refrigerantes para menores de 17 anos, anunciam Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis.

Doenças não transmissíveis, tais como doença cardíaca, diabetes ou câncer, contribuem para a morte de 35 milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo, contribuindo mais do que doenças infecciosas, eles apontam e mostram o papel do açúcar na progressão destas patologias.

Os efeitos do consumo excessivo do açúcar podem ser similares aos efeitos do abuso do álcool, eles alertam evocando as alterações do fígado.

O afluxo maciço de açúcares favorece a hipertensão, diabetes e risco cardíaco, bem como a sobrecarga de gordura no fígado. Estes danos afetam até 40% das pessoas com peso normal e poupam somente 20% dos obesos, eles dizem.

O consumo mundial de açúcar triplicou nos últimos cinquenta anos. Entre outras sugestões que podem auxiliar a diminuir o consumo de açúcar: controlar o número de fast-food em bairros pobres e incentivar a instalação de lojas e mercados de produtos frescos.



(FONTE: http://www.criasaude.com.br/N11371/o-excesso-de-acucar-e-tao-toxico-quanto-o-alcool-segundo-os-especialistas.html)


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

NEUROMA DE MORTON

Neuroma de Morton ou Neurite Interdigital - é uma pequena massa que se forma ao redor do nervo plantar comum que passa em baixo do pé, no ponto em que este se divide em dois ramos que vão para os dedos. Localiza-se entre a terceira e quarta cabeça dos metatarsos. De causa desconhecida, acredita-se que a sobrecarga, o uso de calçados inadequados e biomecânica ineficiente, levam aos sintomas. São sintomas comuns que se apresentam: dor severa e intermitente que irradia para as pontas dos dedos, apresentando queimação no ante pé, e às vezes adormecimento dos dedos. A hiperextensão dos dedos durante a descarga de peso, como ocorre no agachamento, na subida das escadas ou na corrida podem aumentar os sintomas. 


 Tratamento conservador:

a) Uso de antiinflamatórios orais na fase aguda.

b) Alterações na biomecânica: Uso de almofadas metatársicas específicas facilmente encontradas no mercado, para distribuição do peso aliviando a sobrecarga na região afetada.

c) A escolha do calçado também é uma medida eficaz. Importante lembrar de avaliar sua pisada: neutra (pisada normal), supinada (pisada para fora) e pronada (pisada para dentro). Sendo supinada, é necessário o uso de um tênis mais flexível e com mais amortecimento. Sendo pronada, um tênis que dê maior estabilidade e seja menos flexível.

d) Ainda como recurso para reduzir o processo inflamatório podemos utilizar a fonoforese, medida física utilizada com ultra-som onde se acrescenta ao gel de acoplamento, substância química para redução do quadro álgico e inflamatório.

e) Se houver calosidades nas cabeças metatarsianas (pela metatarsalgia) pode reduzir com água morna, removendo-os com raspagem em pedra-pome.

f) Outra medida importante é a manipulação e mobilização dos metatarsos e dos dedos, para aumentar mobilidade na área afetada.

g) Massagem transversa é um bom recurso, bem como a vibração.

h) Exercícios de fortalecimento podem ser utilizados: Flexão dos dedos do pé (abaixar os dedos), bem como extensão dos dedos (dedos para cima), com e sem resistência, acompanhados de flexão plantar (pés para baixo) e flexão dorsal (pés para cima).

i) Exercícios proprioceptivos: sendo aqueles que provocam desequilíbrios, gerando estabilidade Cama elástica, andar em linha reta, giroplano, balancinho etc.

j) O treinamento deve ser mantido, observando mudança na atividade, ou seja, prefira a bicicleta ergométrica nos estágios iniciais, natação ou hidroterapia, avançando para corrida na grama, sempre usando almofadas metatársicas.

k) Exercícios de musculação para grandes e pequenos grupos musculares.

l) O reparo cirúrgico às vezes e eficiente se a fisioterapia não obtiver o resultado esperado. Para isso seu médico irá avaliar desta necessidade. Mas em geral o paciente responde bem ao tratamento com fisioterapia.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O SEXTO SENTIDO

Todos sempre se referem ao "sexto sentido" como o sentido psíquico. Na verdade, voce tem a faculdade de experimentar um conhecimento preciso e detalhado sobre seu corpo, meditando sobre ele e permitindo que ele expresse seu estado de ser. Pode-se chamar isso de "Consciencia Psíquica"porque a comunicação é um conhecimento: voce "sente" a informação como numa conversa por Telepatia. Uma das explorações mais instrutivas dentro do corpo é a arte intuitiva de ouvir as histórias que ele quer lhe contar em níveis simbólicos. O cérebro não só registra cada pancada no joelho, mas, de modo contrário, faz com que este sofra pancadas para aliviar a energia que está presa (somatizada?!) alí.

Cada uma das partes do corpo é um símbolo de um determinado tema. Por exemplo: segundo a MTC (Medicina Tradicional Chinesa) e a Ayurveda (Medicina Indiana), o lado esquerdo do corpo corresponde ao feminino, às energias Yin ou receptoras. As mãos dirigem as energias para dentro e para fora do corpo. Se machucasse a mão esquerda ou o pulso, isso poderia sugerir que o corpo está tentando lhe mostrar que voce  está interrompendo o fluxo de energia que está entrando ou, que voce está com receio de utilizar-se de suas próprias habilidades de intuição. O medo de ser amado, com seus consequentes sentimentos de indignidade, também atua aqui. Acho esse tipo de linguagem uma tradução fascinante e clara das mensagens do corpo.

Existem centenas de relações correspondentes a diferentes partes do corpo. Quando algo negativo acontece no corpo, é muito importante entrar em sintonia com aquela parte e perceber " o que ela está dizendo". Se estiver disposto a explorar o "objetivo" da experiencia, o corpo vai recompensa-lo curando-se com rapidez, uma vez que não precisa mais de manifestação para ser "notado".

Costumo dizer que o ser humano é um livro fascinante, no qual podemos ler tudo a respeito de nossa própria natureza e da natureza de toda Criação. Numa observância minuciosa a atenta acerca de nossas sensações, impressões e sentimentos, podemos surpreender-nos com "sinais" claros e objetivos sobre a natureza de nossos desconfortos. Descobrimos que aquela "queimação no estomago" se deve a erupção de um "vulcão visceral": as lavas (acido) entrando em erupção, gerando mais e mais lava que insiste em subir garganta acima, impondo-se , como uma palavra que foi "engolida feito sapo vivo" e, não podendo mais ser mantida prisioneira dentro de nosso ser, por ser um "corpo estranho", busca um modo de sair a força, revoltada, indignada, num "vomito corrosivo" tal qual um ferro em brasas que marcará nossa garganta, ferindo-a, para que não nos esqueçamos jamais que ela existiu porque tinha que ser dita, e não foi... "Engolir e não conseguir digerir..." Melhor falar, não é mesmo?? Experimente!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Idade e a mudança
- Lya Luft -


"Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo.

Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.

Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.

Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório
há quase uma hora exibindo minha inteligência,
e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?
Onde é que nós estamos?'



Onde, não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'.
Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.

Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas, mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se 'mudança'.

De fato, quem é escravo da repetição está condenado
a virar cadáver antes da hora.

A única maneira de ser idoso sem envelhecer
é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.

Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.

Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme
em que morou a vida toda para um bem menorzinho.

Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens
do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.

Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou
um baita emprego por um não tão bom,
só que em Florianópolis,
onde ela vai à praia sempre que tem sol.

Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.

Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada,
chora-se muito, os questionamentos são inúmeros,
a vida se desestabiliza.

Mas então chega o depois, a coisa feita,
e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos,
e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.

Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem,
só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho..."

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Abandone a Necessidade de Reconhecimento
                                       *por Andre Lima 

   Minha neta Bibí, muuito zangada...Rs*

O ego precisa ser reconhecido. A indiferença é a pior coisa pra ele. As crianças desde bem pequenas já demonstram essa necessidade. Querem ser vistas e ouvidas pelos adultos. Adoram receber atenção. Quer ver uma criança feliz? Dê atenção pra ela. Converse sobre as coisas do seu mundo infantil, pergunte sobre sua vida, brinque com ela.

Quando não damos esse tipo de atenção e reconhecimento positivo à criança, ela irá buscar de uma forma negativa. E isso acontece da seguinte forma. Muitas vezes, os adultos deixam de dar atenção e de elogiar as crianças, o que seria uma forma positiva de reconhecimento. Entretanto, quando a criança age de uma forma indesejada, ela logo recebe uma crítica. A critica é uma forma de atenção negativa, mas ainda assim é um tipo de reconhecimento. O adulto está interagindo com a criança, está reconhecendo sua existência, mesmo que de forma desagradável. Entretanto, para o ego, é melhor receber esse tipo de atenção negativa do que nenhuma atenção.

Inconscientemente, a criança que não é elogiada sabe que basta fazer algo tido como "errado" que logo receberá a atenção de algum adulto. Não é proposital. Ela é levada por um impulso interior a cometer algo para receber atenção. Como as ações positivas não estão gerando qualquer tipo de reconhecimento, ela automaticamente se condiciona a agir de forma negativa, e acaba conseguindo ser reconhecida.

Por isso, é que a melhor forma de transformar o comportamento das crianças é elogiar cada vez mais tudo de bom que elas fizerem e ignorar seus comportamentos negativos. O ego então entende que, para ganhar atenção, é melhor tomar atitudes que os adultos gostam, e que ações negativas não trazem esse benefício. Com o passar do tempo, a criança passa a agir de forma cada vez mais positiva (desde que os adultos estejam sempre elogiando e reconhecendo) e vão abandonando os comportamentos negativos.

Mas não é assim que a maioria dos adultos age. Normalmente, o padrão é o de elogiar pouco e criticar bastante, o que acaba reforçando os comportamentos negativos.

Esse mesmo mecanismo de reconhecimento explica o que atrai as pessoas para o crime nas comunidades. Como alguém pode se sentir atraído por coisas tão negativas, com tantos riscos e sofrimento? Crianças e adolescentes sentem-se ignorados, e sentindo esse vazio interior, acabam indo buscar no crime o reconhecimento que necessitam. Mesmo que sejam vistos como marginais por muitos, ainda assim, estão tendo a sua existência reconhecida. Para o ego, isso é melhor do que a indiferença, por mais estranho que pareça.

Às vezes, o governo implanta programas sociais nas áreas carentes, e essas pessoas agora têm a chance de ser reconhecidas de uma forma positiva: praticando esportes, estudando para ser "alguém" e ter uma profissão. Assim, muitos vão largar a delinqüência e outros deixarão de entrar nela porque agora há uma outra possibilidade muito melhor de ganhar reconhecimento.

Mas a necessidade de reconhecimento não se aplica somente às crianças e adolescentes. Ao nos tornarmos adultos, deveríamos nos sentir cada dia mais livres desta necessidade. Para alguns, há realmente uma diminuição, mas outros continuam tão necessitados de reconhecimento como as crianças. Esse padrão acaba levando ao sofrimento, pois o bem-estar fica dependendo da apreciação de terceiros: chefe, marido, esposa, pais, amigos e etc.. E logicamente, nem sempre as pessoas irão nos elogiar, reconhecer e nos dar atenção.

Podemos abrir mão conscientemente dessa necessidade todas as vezes que a detectarmos. É preciso se auto-observar, ficar bastante atento e reconhecer que nada de mal nos acontece se não formos reconhecidos. É apenas uma necessidade emocional infantil enraizada.

Quanto mais abandonarmos essa necessidade, mais adultos nos tornamos. Nossos relacionamentos melhoram pois ficaremos mais em paz e nesse estado deixaremos de criar conflitos de forma inconsciente. O mais curioso, é que haverá uma tendência que as pessoas venham a nos dar atenção, nos elogiar e reconhecer. Mas, agora, você já não é mais dependente disso para ser feliz e não está fazendo coisas no intuito de ganhar atenção. Poderá, então, curtir o reconhecimento sem o lado ruim que é a necessidade interior. Ou seja, quando você for reconhecido, será prazeroso, mas a falta do reconhecimento não trará qualquer tipo de sofrimento.

Quando temos a necessidade de reconhecimento, o prazer provocado pela atenção e elogios é em parte uma falsa satisfação. Parte desse prazer é na verdade o encobrimento de um sofrimento oculto, que é a necessidade. Esse tipo de prazer se assemelha ao de uma pessoa compulsiva por comida (ou qualquer tipo de vício) quando está se alimentando.

Vamos supor um chocólotra. Ao comer o chocolate ele sente um prazer enorme. Logo esse prazer passa e ele precisará de mais chocolate para se sentir bem. Mas por que é que ele necessitou a princípio do chocolate? Uma inquietação interior, a qual chamamos normalmente de ansiedade, manifestou-se gerando uma busca por alívio. No caso do chocólotra, ele irá buscar na sensação de prazer de comer o chocolate o alívio passageiro para sua inquietação. Comer chocolate, então, não é assim um prazer tão real pois está atrelado a uma dependência que traz alívio de um sofrimento. Uma pessoa que não tenha essa dependência poderá curtir um chocolate de forma verdadeira, sem o lado ruim da necessidade. E, nesse caso, ela irá se sentir saciada com uma pequena quantidade, que, se for ultrapassada, acabará causando enjôo.

Fazendo mais uma comparação. Imagine alguém que compre sapatos muito apertados. Ao chegar em casa, sente um alívio e um prazer enorme ao tirá-los dos pés. Mas não seria melhor andar com sapatos mais confortáveis? "Não, assim eu não teria o prazer de sentir o alívio ao ficar descalço". Alguém pode pensar dessa forma, mas é algo certamente insano.

O sentimento de necessidade de reconhecimento é mais ou menos como a sensação do sapato apertado que precisamos aliviar de vez em quando recebendo atenção de alguém. É uma prisão emocional.

Ao mesmo tempo que você decide abandonar a necessidade de ser reconhecido, adote o hábito de elogiar e reconhecer as outras pessoas: filhos, amigos, funcionários, cônjuge e etc. e observe as atitudes das pessoas melhorarem cada vez mais no relacionamento com você. Abandone também as críticas e veja as mudanças positivas que isso irá trazer.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Hipotireoidismo
                                                        


O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos - o chamado hipotireoidismo congênito. Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre hipotireoidismo:

1. Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser diagnosticado através da triagem neonatal, pelo "Teste do Pezinho".

2. O Teste do Pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Em caso de resposta positiva ao hipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico, para evitar suas consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma vida normal.

3. Cerca de um a cada 4 mil recém-nascidos possuem hipotireoidismo congênito.

4. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto.

5. O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. E os comprimidos são em microgramas, variando de 25 a 200, e não em miligramas como a maioria dos medicamentos. Por isso, a levotiroxina não
deve ser feita por manipulação, pois a chance de erro é grande.

6. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino.

7. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis de TSH dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.

8. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos.

9. Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo.

10. Não se deve confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo, pois as
disfunções são opostas: enquanto no "hipo" existe diminuição da produção de
hormônios; no "hiper", há o aumento.



Veja Outras Edições:


(FONTE: http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-hipotireoidismo/)