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domingo, 5 de julho de 2009

COACHING



Coaching para equipes é alternativa para melhorar resultado de setores

O coaching já provou sua eficácia no desenvolvimento de um profissional. Imagine a mesma técnica voltada para equipes. Ainda pouco aplicado por empresas brasileiras, o coaching para equipes tem sido descoberto por gestores de RH que precisam de soluções para a integração de times e definição de metas coletivas de trabalho.

O trabalho de coaching não é uma terapia, mas pode mexer profundamente com os comportamentos e formas de abordar a vida profissional de um executivo. Agora, imagine a mesma técnica voltada para equipes. Ainda pouco aplicado por empresas brasileiras, o coaching para equipes tem sido descoberto por gestores de RH que precisam de soluções para a integração de times e definição de metas coletivas de trabalho. Os resultados, de acordo com os coaches (quem aplica a ferramenta) têm impulsionado a mudança de atitude e o aumento da produtividade nas empresas que já aplicaram o processo com seus colaboradores.

De acordo com Fernando Polignano, da consultoria BSP Career, o coaching é um processo cujo objetivo é auxiliar o desenvolvimento profissional de um executivo, estimulando-o a entender melhor a realidade e o contexto no qual está inserido. A partir daí, ele pode identificar e definir objetivos para traçar um plano de carreira bem estruturado.

No caso das equipes, a dinâmica é diferente. Para aplicar a mesma ferramenta a um time de profissionais, é preciso, antes de mais nada, entender as capacidades e as dificuldades de cada integrante do grupo. Isso significa maior integração e mais capacidade de produzir por parte dos profissionais. Normalmente, explica Polignano, o trabalho do coach é provocar a pessoa para que ela mesma busque as melhores alternativas para sua vida. Mas fazer o mesmo com vários seres humanos é algo mais complexo do que isso. Para tanto, é preciso ter um amplo conhecimento do perfil e das expectativas de todos para afinar o processo.

Para o consultor, o coaching de equipes deve ser utilizado em situações em que um setor inteiro da empresa precisa de ajuste para melhorar o desempenho. Em outros casos, é preciso enviar os funcionários para uma experiência desse tipo quando se deseja montar uma nova equipe dentro da companhia. Não raro, diz Polignano, existe “muita gente boa, vindas de áreas diferentes, mas que agora terão de se adaptar a um novo chefe, a uma nova equipe e a colegas diferentes”. É função da empresa ajudar essas pessoas a se entenderem melhor.

Ele, por exemplo, já assessorou uma companhia que estava tendo problemas com seu departamento jurídico. O consultor explica que o setor era composto por profissionais com capacidade técnica extremamente apurada, mas que costumavam ser vistos como ‘chatos’ pelo restante da organização. O coaching foi indicado para a equipe justamente porque nem os superiores nem os subordinados do departamento conseguiam se entender bem. O resultado é que todos os profissionais dessa área não conseguiam se comunicar uns com os outros. “O principal papel da ferramenta é mostrar para essas pessoas que elas não são vítimas ou carrascos, mas que precisam se harmonizar para construir uma proposta de trabalho eficiente”, diz.

Quem também passou por um processo de coaching, como coachee (profissional que é orientado), foi Alexandre Moro, gerente de Vendas da empresa de tecnologia ADP. Ele admite, depois de um ano passando pela experiência, que conseguiu um alinhamento melhor com seus colegas e ainda melhorou seu processo de auto-análise. “Tive acesso a uma nova forma de me enxergar, a partir do ponto de vista das outras pessoas em relação a mim”, define. Segundo Carla Machado, diretora de RH da ADP, após um ano de aplicação da ferramenta, já foi possível perceber mudanças na forma como os colaboradores lidam com os seus colegas de trabalho e com as metas da companhia.

Em resumo, a professora Isabel Macarenco, coach da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), acredita que o trabalho de coaching deve ser conduzido de forma a fazer com que o executivo aprenda a ser mais consciente sobre si mesmo e aproveite toda a experiência pessoal ao trilhar novos caminhos. No caso das equipes, seu desenvolvimento depende da utilização dos diferentes potenciais dos seus membros de forma sábia. A condução desse processo, diz Luiz David Carlessi, da consultoria Idort, pode ser alternada entre o coaching individual e o de equipes. “O coaching executivo é fornecido, habitualmente, quando há necessidade individual; porém, penso que há situações em que ambos podem ser combinados”. Isso acontece, segundo ele, quando há a necessidade de se trabalhar a eficácia, a integração e os processos em uma equipe.


(Fonte: Canal RH - por Wilame Amorim Lima)

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